quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sangue de Rosaura - Prêmio Fábio Prado 1953

O livro de contos Sangue de Rosaura, concorrendo ao Prêmio Fábio Prado de 1953, da Sociedade Paulista de Escritores, foi contemplado com o 1º prêmio consignado pela comissão julgadora reunida em maio de 1954 na capital paulista. O livro, que reuniu 10 contos e 10 ilustrações do próprio autor, foi publicado em 1954 pela José Olympio Editora e dedicado à Dinah Silveira de Queiroz, quem escreveu sua orelha.



JK, prefeito de Belo Horizonte (1940-1945), governador de Minas Gerais (1951-1955), e presidente do Brasil entre 1956 e 1961, assina o livro Sangue de Rosaura do escritor Luiz Canabrava.


"Há uma determinada espécie de leitor que não encontra positivamente, entre nós, o alinhamento para a sua fantasia. Conheço-o bem, a remexer estantes, a viajar indeciso entre as prateleiras onde se encontram autores ingleses, ou americanos; ávidos do que está além da vida - nem sempre busca o mistério de um crime, mas a outra dimensão da existência; talvez o sortilégio das sombras, que alargam os vultos humanos, até o assustador e o maravilhoso.
Apareceu-nos agora esse moço Luiz Canabrava, capaz de operar as feitiçarias que fascinam tais leitores.
Dificilmente poderíamos nós que conhecemos o jovem e risonho autor, acreditá-lo pai dessas estranhezas, que são os seus contos. Na verdade, logo que o público possa conhecer sua obra, terá oportunidade de saborear uma esquisita produção.
Há uma história, "Noite", de que poderíamos dizer - é antológica. Qualquer seleção de contos não desmereceria de sua escolha, se nela incluísse esse documento misterioso sobre a presciência do sonho. Nele, uma menina está dormindo e seu sono lhe revela uma tragédia, no exato momento em que ela está acontecendo" Dinah Silveira de Queiroz. Orelha do livro Sangue de Rosaura de Luiz Canabrava. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1954.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

"Uma proposta corajosa"

No jornal Correio da Manhã de 16 de maio de 1972, Jayme Mauricio, jornalista e crítico de arte, revelou sua posição diante das obras do artista plástico Luiz Canabrava em exposição na galeria do Banco Andrade Arnaud.
Vale a pena ler!!

domingo, 31 de outubro de 2010

Apenas para começar...


Luiz Canabrava nasceu em 1926 na cidade de Curvelo, Minas Gerais. Estudou em Ouro Preto, Belo Horizonte e Juiz de Fora, onde frequentou curso de pintura do Prof. Edson Motta. Desde cedo, colaborou em diversas revistas como ilustrador, contista, foi também escritor, artista plástico e editor.
Sua trajetória:

  • 1962 - Guaches e nanquins na Fundação Cultural de Brasília. XVII Salão de Belo Horizonte;
  • 1963 - Individual na Galeria Villa Rica. XII Salão Nacional de Arte Moderna. XVIII Salão de Belo Horizonte;
  • 1964 - XIII Salão Nacional de Arte Moderna. Prêmio de Pintura no XIX Salão de Belo Horizonte;
  • 1965 - VIII Bienal de São Paulo. Salão Esso de Artistas Jovens. Coletiva no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo. XIV Salão de Arte Moderna, II Salão de Brasília;
  • 1967 - IX Bienal de São Paulo;
  • 1968 - Individual na Galeria Goeldi;
  • 1972 - Individual na Galeria Andrade Arnaud;
  • 1973 - Individual na Galeria Marte 21;
  • 1974 -Arte Contemporânea Brasil - Senegal no MAM;
  • 1977 - Individual na Eucatexto;
  • 1978 - Coletiva no Museu de Belas Artes. Artistas de Juiz de Fora - Museu Nacional de Belas Artes.
  • 1979 - Individual na Eucatexto;
  • 1985 - Individual na Petrobras.
Verbetes: Dicionário das Artes Plásticas no Brasil de Roberto Pontual e na Enciclopédia Delta Larousse e no Dicionário de Artes Plásticas do MEC.